No cenário de retomada da indústria brasileira, a inovação aberta surge como um catalisador para o crescimento, permitindo que empresas acessem novos mercados e tecnologias por meio de parcerias estratégicas, com o apoio de consultorias especializadas.

Em um ambiente de negócios cada vez mais dinâmico e competitivo, a capacidade de inovar tornou-se um fator determinante para o sucesso e a sustentabilidade das empresas. No entanto, o modelo tradicional de inovação, confinado aos limites da própria organização, mostra-se cada vez mais insuficiente para acompanhar a velocidade das transformações do mercado. É nesse contexto que a inovação aberta (open innovation) ganha destaque, propondo uma abordagem colaborativa que transcende as fronteiras corporativas e acelera a geração de resultados.
A inovação aberta, conceito cunhado pelo professor Henry Chesbrough, da Universidade da Califórnia, Berkeley, baseia-se no uso de fluxos de conhecimento internos e externos para acelerar a inovação interna e expandir os mercados para o uso externo da inovação. Em vez de depender exclusivamente de seus próprios recursos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), as empresas podem e devem colaborar com parceiros externos – como startups, universidades, centros de pesquisa e até mesmo concorrentes – para criar novos produtos, serviços e modelos de negócio.
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O Crescimento da Inovação Aberta no Brasil
O Brasil tem se mostrado um terreno fértil para a inovação aberta. Segundo o ranking “100 Open Startups” de 2024, o número de negócios gerados por meio de parcerias entre corporações e startups cresceu 69% em relação ao ano anterior, movimentando R$ 108 bilhões. O estudo revela ainda que 88% das grandes empresas brasileiras já desenvolvem alguma iniciativa de inovação aberta, demonstrando a consolidação dessa prática no país.
Esse movimento é impulsionado por um ecossistema em amadurecimento e por políticas públicas de fomento, como a Nova Indústria Brasil (NIB), que já mobilizou mais de R$ 3,4 trilhões em investimentos para setores estratégicos. Nesse cenário, a colaboração torna-se uma peça-chave para que as empresas possam aproveitar as oportunidades de financiamento e incentivos fiscais oferecidos por instituições como a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
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Parcerias Estratégicas como Motor de Crescimento
As parcerias estratégicas são a principal ferramenta da inovação aberta e podem se manifestar de diversas formas, desde o co-desenvolvimento de produtos até a criação de novos canais de distribuição. Para as empresas, os benefícios são inúmeros:
Benefício | Descrição |
Aceleração do Time-to-Market | Redução do tempo necessário para desenvolver e lançar novos produtos e serviços. |
Redução de Custos e Riscos | Compartilhamento dos investimentos e dos riscos associados a projetos de inovação. |
Acesso a Novas Tecnologias e Competências | Incorporação de conhecimentos e tecnologias de ponta sem a necessidade de desenvolvê-los internamente. |
Ampliação de Mercado | Acesso a novos segmentos de clientes e mercados geográficos por meio da rede de parceiros. |
Aumento da Competitividade | Geração de diferenciais competitivos sustentáveis em um mercado em constante evolução. |
“A inovação aberta permite que as empresas acessem um universo de soluções e talentos que estaria fora de seu alcance no modelo tradicional. É uma mudança de mentalidade: da competição para a colaboração, do sigilo para a transparência estratégica”, afirma André Maieski, sócio da Macke Consultoria. “Nosso papel é justamente construir as pontes entre as empresas e o ecossistema de inovação, identificando as parcerias certas e estruturando os projetos para que eles se tornem realidade.”
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O Papel da Consultoria Especializada
Explorar o ecossistema de inovação e estruturar parcerias de sucesso pode ser um desafio complexo. É nesse ponto que uma consultoria especializada como a Macke Consultoria se torna um parceiro estratégico fundamental. Com 16 anos de experiência no mercado, a Macke atua como um elo entre as empresas e as oportunidades de fomento à inovação, auxiliando na captação de recursos junto ao BNDES, Finep e na utilização de incentivos fiscais como a Lei do Bem.
“Muitas empresas têm um grande potencial inovador, mas não sabem como acessar os recursos disponíveis para transformar suas ideias em projetos concretos. Nós ajudamos a traduzir o planejamento estratégico em projetos de P&D bem estruturados, alinhados às prioridades da Nova Indústria Brasil e com alto potencial de aprovação nas linhas de financiamento”, explica Brendo Ribas, sócio da Macke Consultoria.
Com a retomada do crescimento industrial no Brasil – o país voltou a figurar entre as 25 maiores potências industriais do mundo em 2024, segundo a Unido – o momento para investir em inovação é agora. As empresas que souberem aproveitar o poder das parcerias estratégicas e da inovação aberta estarão mais bem preparadas para liderar a transformação de seus setores e alcançar resultados extraordinários.
“A colaboração é a nova moeda da economia. As empresas que entenderem isso e se abrirem para o ecossistema sairão na frente, não apenas em termos de inovação, mas também de resiliência e crescimento sustentável”, conclui Angelita Nepel, sócia da Macke Consultoria.