Brasil lidera ranking de inovação na América Latina

O Brasil avançou no Índice Global de Inovação (IGI) em comparação com sua posição no ranking de 2022, agora ocupando o 49º lugar entre 132 países. Após ausência de 12 anos do grupo das 50 economias mais bem classificadas no IGI, o Brasil não apenas retornou a esse recorte, mas também assumiu a liderança entre os países da América Latina e do Caribe, superando o Chile (52º) pela primeira vez.

Os dados referentes a essa ascensão foram divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em setembro de 2023. Dentre os integrantes do grupo Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), o Brasil agora se encontra na terceira posição, ultrapassando a Rússia (51º lugar) e a África do Sul (59º). A China ocupa o 12º lugar, enquanto a Índia está na 40ª posição.

O desempenho do Brasil é notável em diversos indicadores, como serviços governamentais online (14º lugar) e participação eletrônica (11º lugar). Destacam-se também os 16 unicórnios brasileiros, ocupando a 22ª posição, e os ativos intangíveis do país (31º lugar), que incluem marcas registradas (13º lugar) e o valor global de suas marcas (39º lugar).

Os dez primeiros países classificados no índice global são: Suíça, Suécia, Estados Unidos, Reino Unido, Singapura, Finlândia, Holanda, Alemanha, Dinamarca e Coreia do Sul.

Esse ranking é publicado anualmente desde 2007 pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI – WIPO em inglês), em colaboração com o Instituto Portulans e com o apoio de parceiros internacionais, como a CNI e a Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), que são responsáveis pela produção e divulgação do IGI desde 2017.

O Índice Global de Inovação (IGI), estabelecido em 2007, tornou-se uma referência na avaliação da inovação e tem desempenhado um papel fundamental na formulação de políticas relacionadas à ciência, tecnologia e inovação.

Apesar dos avanços registrados pelo Brasil nos últimos três anos, sua posição ainda está aquém do potencial do país, que atualmente detém a décima maior economia do mundo, conforme destacado pela CNI. Robson Braga de Andrade, presidente da entidade, acredita que o Brasil pode continuar ascendendo no ranking anualmente, desde que haja investimentos e políticas focadas em ciência, tecnologia e inovação (CT&I).

A classificação global dos países no índice é determinada por meio de um cálculo complexo que considera tanto os “insumos de inovação” quanto os “resultados de inovação”, atribuindo pesos diferentes a cada indicador.

Os insumos de inovação englobam as condições e elementos disponíveis para fomentar atividades inovadoras, como educação, ambiente de negócios e recursos humanos especializados. Já os resultados de inovação indicam o desempenho dos países na produção de inovações, abrangendo aspectos como produção científica, patentes e lançamento de novos produtos, serviços e processos.

Macke Consultoria

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